A precificação correta é um dos fatores-chaves para a manutenção de um negócio e no meio contábil não é diferente. Afinal, você não quer trabalhar de graça, não é mesmo, contador? Então, independente se você é autônomo ou possui um escritório de contabilidade, é importante estar atento a alguns pontos na hora de estabelecer o preço do serviço prestado. Fique ligado!
Ah! E é bom lembrar que não existe uma regra geral, há alguns parâmetros que podem ser seguidos para ajudar o profissional de contabilidade a saber quanto cobrar exatamente pelo trabalho. Só então, depois de verificar todos os pontos, você poderá compor um preço final justo e equilibrado, que leve em consideração eventuais tarefas extras. Confira cinco quesitos fundamentais que separamos para você ter em mente na hora de precificar.
Tempo é dinheiro
A frase pode até ser clichê, mas segue valendo. Há quem duvide? Quanto tempo por dia, por semana ou por mês você terá que dedicar ao atendimento de um determinado cliente? Já se perguntou isso? Há empresas cuja demanda é diária enquanto outras podem ser atendidas tranquilamente com a dedicação de apenas um dia inteiro no mês. Ou seja, analisar o perfil do cliente e de quais tarefas ele vai demandar a você é o primeiro passo.
“Mas como fazer isso?” Você pode estar se perguntando. Antes de tudo, defina o valor da sua hora de trabalho. Para obter o resultado, divida o número de horas a ser trabalhado no mês pelo valor dos custos + encargos + margem de lucro esperada. Saiba que você não chegará a um número exato, mas isso já vai ajudá-lo a ter uma ideia real de quanto vale cada hora sua. Em seguida, é só estimar o tempo de trabalho gasto no mês e pronto.
De olho nos custos gerais
Você trabalha sozinho ou tem uma equipe para auxiliá-lo? Se possui colaboradores contratados, por exemplo, é bom lembrar que todos eles geram encargos e esses valores também precisam ser cobertos por qualquer orçamento enviado aos clientes. Dessa forma, você começa a ter uma noção de quanto custa para um empregado seu atender um cliente durante 10 horas por mês, por exemplo.
É bom ficar atento, pois um erro básico que muitas empresas cometem é limitar essa conta às pessoas. Toda empresa tem despesas e podemos classificá-las como diretas ou ocultas. As diretas são as despesas fixas como água, luz, telefone, aluguel e impostos, por exemplo. Estas você terá que arcar tendo clientes ou não. Além delas, há despesas ocultas ou variáveis como licenças de software, material de escritório, alimentação, etc. Tudo isso deve estar previsto na sua planilha para que, quando for feito o rateio dos valores, o custo real apareça de forma mais precisa.
Estabeleça uma margem de lucro
Ufa! Chega de pagar contas, vamos pensar agora nos lucros! A gente merece, não é mesmo? Então responda essa pergunta-chave: quanto você espera ganhar? Hummm… que tentação em dizer “milhões”. Mas vamos voltar ao nosso mundo real. É importante lembrar que, uma vez que você levantou os custos, já sabe o valor mínimo que cobrará pelo seu trabalho. Aquele que paga todas as contas, mas, ao final, deixa a sua empresa no zero a zero. E, obviamente, ninguém trabalha apenas por trabalhar, não é mesmo?
Então, defina qual é o percentual sobre o valor apurado que você pretende ter como margem de lucro. Seja 10%, 5%, 20%… não importa. O válido aqui é ter consciência exata de quanto efetivamente está tendo de lucro líquido com cada um dos seus clientes. Mas, é claro, não adianta abusar.
É neste ponto que entra em cena um fator determinante: a concorrência. Se todo o mercado pratica uma média de 15% de margem de lucro, por exemplo, estabelecer uma margem de lucro de 30% pode fazer com que os seus preços fiquem muito altos e que você tenha dificuldade de encontrar clientes. Mais uma vez, aqui é preciso buscar o equilíbrio e aplicar um preço justo em relação ao mercado.
Experiência de mercado serve como aprendizado
O profissional é livre para determinar seus honorários, porém, deve possuir bons fundamentos para que não venha a cobrar preços incompatíveis com o trabalho, nem para o cliente e nem para si mesmo. Para fugir dessas pressões, o agente contábil pode, inclusive, ter uma planilha orientadora.
Os contabilistas são profissionais que trabalham diariamente com cálculos, mas chegar a esse nível de qualidade na hora de estabelecer os honorários pode ser um pouco mais difícil do que se imagina. Então, procure observar as demandas específicas de cada cliente e o tempo ou desgaste do serviço que lhe será oferecido, além da avaliação adequada dos demais fatores do negócio para fixar da maneira mais sensata o valor do seu trabalho.
Tenha softwares de gestão financeira sempre à mão
Por fim, a última dica preciosa é ficar alinhado com a informatização. Softwares de gestão financeira há muito tempo deixaram de ser uma exclusividade de grandes empresas. Hoje, é possível ter acesso a serviços de ótima qualidade sem precisar gastar muito. Acredite: esse é um investimento cuja economia de tempo e diminuição nos erros justifica rapidamente sua aquisição.
Todas as informações financeiras da sua empresa devem ser adicionadas a um banco de dados, permitindo o cálculo rápido de impostos, tributos, contribuições, margens de lucro e outros itens de fundamental importância. Com isso, você ganha tempo com a sua própria contabilidade e fica com mais tempo livre para focar no atendimento aos seus clientes e nas melhorias para o seu negócio.
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Fonte: https://noticias.iob.com.br/
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